sábado, 16 de abril de 2011

PUBLICADO NA FOLHA REGIONAL:
Aluna da Escola E. Bolivar Boanerges da Silveira tem texto lançado na Bienal do livro 2010

A aluna Rosemeire Aparecida Albano foi uma dos 130 alunos que participaram do Projeto Ler é Bom! Experimente! Aplicado aos alunos dos 3ºs anos B, C e 9º A da EEBBS em Alterosa MG.
O projeto foi realizado com os alunos como forma de despertar o interesse e gosto pela leitura, já que até nas classes de 3º ano foi possível identificar alunos que nunca leram sequer um livro inteiro. Isso é absurdo!
Diante do desinteresse geral dos jovens inscrevi a escola no já citado projeto do escritor Laé de Souza, logo recebemos material para realização das oficinas de leitura e a doação de 130 livros que enriqueceram bastante o acervo da biblioteca escolar.
A princípio os alunos apresentaram certa resistência  às oficinas, mas aos poucos foram descobrindo o sabor da leitura e passaram a apreciar os textos lidos e conscientizarem de que não é possível aprender a gramática normativa se não há domínio de interpretação e produção textual e que aquela existe em função desses conforme nos orienta o Conteúdo Básico Comum e a prática do ensino da língua.
Após as oficinas os alunos redigiram um intertexto das crônicas lidas que foram enviadas a um concurso promovido pela fundação de Laé de Souza que selecionaria os 50 melhores textos para serem publicados numa coletânea.
Participaram alunos de todo o Brasil e a crônica Dentinho da aluna Rosemeire foi uma das selecionadas e publicadas no livro juntamente com textos de Laé de Souza e Luiz Fernando Veríssimo, tendo lançamento na Bienal 2010. Apenas dois alunos de Minas Gerais foram escolhidos.
Ter um texto publicado já durante o ensino médio é um importante enriquecedor do currículo tanto para o mercado de trabalho, quanto para a iniciação à pesquisa numa universidade, ainda mais quando se tem um trabalho publicado ao lado de grandes nomes. Essa foi uma das oportunidades que pude dar aos meus alunos em 2010.

PROJETO JORNAL NA ESCOLA
Alunos ativos

A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil; e o escrever dá-lhe precisão.”



1. IDENTIFICAÇÃO:

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Fabiana de Oliveira Ribeiro

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

TÍTULO: PROJETO JORNAL NA ESCOLA - Alunos ativos

DURAÇÃO:  de 15 de abril a 15 de dezembro de 2011.

LOCALIZAÇÃO: Escola E. Bolívar Boanerges da Silveira, Alterosa, MG

EXECUÇÃO: Professora Fabiana de Oliveira Ribeiro e alunos dos  3ºs anos “B” , “C” , 1ºs anos “A” e “C”

APOIO: comércio local e pedagoga Catarina, bibliotecárias

PÚBLICO ALVO: alunos dos 3 ºs anos “B”, “C” e 1º anos “A”, “B”

PROBLEMATIZAÇÃO: Desinteresse pela leitura e escrita, dificuldade de redação de textos diversos, reconhecimento e interpretação de gêneros textuais variados.

2. JUSTIFICATIVA:

A edição de um jornal escolar oferece reflexões sobre práticas escolares de produção de texto. Conforme Possenti(1996) comentado por Antunes(2007), “‘o dia em que as escolas se dessem conta de que estão ensinando aos alunos o que eles já sabem, e que em grande parte falta tempo para ensinar o que eles não sabem, poderia ocorrer uma verdadeira revolução (...) Sobrariam apenas coisas inteligentes para fazer na aula, como ler e escrever, discutir e reescrever, reler e reescrever mais, para escrever e ler de forma sempre mais sofisticada etc.’ Enquanto não nos dermos conta desses princípios – tão simples! – nossos alunos(e muitos de nós!) vão continuar sem se apaixonar pela língua, com dificuldades de leitura e produção de textos; e, nós, vamos continuar nos queixando de que eles não sabem amar a língua, não sabem ler, não se interessam, têm dificuldade  de entender o que lêem, escrevem bobagens.” Diante disso é urgente que as aulas de línguas passem da teoria para a prática, mas não só a prática da escrita ou leitura: à pratica de uma postura crítica  que manifeste ideologias. O jornal, nesse contexto, é um suporte que oferece tal possibilidade, além de despertar interesse dos alunos e oportunidade de publicação de seus textos enriquecendo, assim, seus currículos.   
Cabe lembrar que, na edição e redação de um jornal é possível cumprir várias das orientações do Conteúdo Básico Comum(CBC) como o contexto de produção, circulação e recepção de textos; situações comunicativas; suporte de circulação do texto; localização do texto dentro do suporte; silhueta dos textos;  pacto de recepção do texto (ficcional x não-ficcional; domínio discursivo; interação textual e função socio-comunicativa de cada gênero; situações sociais de uso do texto/ gênero;  variedades linguísticas (dialetais e de registro;  organização temática (ou tópica) do texto; uso de diferentes suportes textuais, produtiva e autonomamente; além do  uso da informática como instrumento de ensino- aprendizagem.

3. OBJETIVO GERAL:

Expressar-se por escrito, conforme solicitação do momento, de forma clara, precisa, coesa, coerente e relevante.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

•Despertar o interesse e hábito de leitura;
•Desenvolver habilidades de comunicação escrita;
•Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso;
•Conhecer o conjunto de conhecimentos pragmáticos, discursivos, semânticos e formais envolvidos no uso da língua;
•Compreender o texto literário como lugar de manifestação de ideologias;
•Desenvolver espírito de coletividade;
•Desenvolver potencialidades criativas;
•Estimular a imaginação;
•Obedecer a regras;
•Ler e entender um texto, de qualquer dimensão, de qualquer tipo ou gênero;
•Compreender e produzir textos, considerando o contexto de produção, circulação e recepção;
•Compreender e usar, produtiva e autonomamente, mecanismos de modalização e argumentatividade em textos de diferentes gêneros;
•Posicionar-se criticamente frente a posicionamentos enunciativos de textos;
•Compreender e produzir textos, considerando os efeitos de sentido de relações intertextuais com outros textos, discursos, produtos culturais e linguagens;
•Reconhecer o gênero do texto;
•Compreender a organização temática de textos de diferentes gêneros;
•Produzir textos com organização temática adequada ao contexto de produção, aos objetivos do produtor e ao tema;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, focos narrativos adequados ao efeito de sentido pretendido;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, as fases ou etapas do discurso narrativo na compreensão e produção de textos;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de ordenação temporal nos diferentes discursos;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, mecanismos de coesão verbal nos textos;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, mecanismos de textualização dos discursos citados ou reportados em textos;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, mecanismos de coesão nominal;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, as fases ou etapas do relato noticioso, na compreensão e produção de notícias e reportagens;
•Integrar informação verbal e não-verbal na compreensão global do relato noticioso;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, marcas lingüísticas e gráficas de conexão textual nos discursos;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, no discurso descritivo, mecanismos de focalização
adequados ao efeito de sentido pretendido;
•Produzir textos considerando os objetivos ( para quê) e o interlocutor ( para quem);
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, no discurso expositivo e argumentativo, mecanismos de focalização adequados ao efeito de sentido pretendido;
•Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, mecanismos de textualização dos discursos citados ou
•Reconhecer que as formas lingüísticas (palavras, sintagmas ou frases) podem ter sentidos diferentes, dependendo da situação comunicativa e dos objetivos da interação;
•Reconhecer que, no uso da língua, realizamos atos de linguagem(declarar, afirmar, negar, perguntar, pedir, ordenar, avisar, informar, convencer, persuadir, amedrontar, ameaçar, prometer...), que integram o sentido de enunciados e textos;
•Reconhecer que o sentido não está apenas nas formas lingüísticas, mas na interação que relaciona usuários, formas, situação comunicativa e contexto;
•Reconhecer diferentes objetivos de leitura em um jornal (informação, conhecimento, entretenimento), considerando a organização desse suporte;
•Inferir o público-alvo do jornal ou partes do jornal ( cadernos, suplementos, seções, colunas), considerando o projeto gráfico, os temas abordados, os gêneros e domínios discursivos, os pactos e finalidades de leitura;
•Reconhecer o jornal como espaço privilegiado de circulação de neologismos e variedades lingüísticas;
•Posicionar-se criticamente frente à importância atribuída por um jornal a determinadas matérias;
•Avaliar criticamente o grau de objetividade e credibilidade de um jornal;
•Relacionar linha editorial, público leitor e tratamento ideológico-linguístico da informação em jornais.

5. DESENVOLVIMENTO:

1ª Etapa: desafiar os alunos a partir da exposição da proposta de trabalho, encorajando-os e despertando-os para as múltiplas possibilidades de aprendizado que poderíamos todos ter ao editar um jornal na escola;
2ª Etapa: Escolha de um líder de turma e orientador, redação dos textos e busca de parcerias na sociedade;
3ª Etapa: Escolha de um nome e montagem do jornal com os  textos dos alunos;
4ª Etapa: envio à gráfica e distribuição para a comunidade escolar.

6. AVALIAÇÃO:
O professor observará o comprometimento, participação efetiva, empenho, criatividade e esforço dos alunos em contribuir para o jornal.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A função central da linguagem é promover os chamados atos linguísticos, nos quais usamos a linguagem para comunicar, expressar, convencer, descrever, opinar, etc, marcando assim, nossa posição social dentro do contexto cultural e situacional em que nos encontramos. Segundo Gnerre, tais atos linguísticos são regidos por regras que estabelecem não apenas sua validade como também o seu valor, pois é a observação ou não dessas regras que estabelecem a interação social entre falante e ouvinte. Uma vez que nem todos os indivíduos têm o mesmo nível de conhecimento a respeito dessas regras, os grupos com maior domínio acabam recebendo um maior prestígio social e determinando assim a variedade considerada “culta” ou “padrão, imprimindo  as marcas de poder da sociedade. A escola tem o papel de propiciar a todo o indivíduo o domínio de sua língua, para amenizar essas desigualdades, mas como, se muitas vezes as escolas são tão despreparadas e desinteressantes eu não conseguem sequer influenciar as pessoas? Como ensinar a língua se as aulas de Língua Portuguesa restringem-se numa pequena parte de seu todo, geralmente a gramática?
Na tentativa de mudar essa tradicional realidade, a utilização do jornal na sala de aula é uma técnica reconhecida por auxiliar na aquisição da linguagem, na ampliação do vocabulário, na capacidade de analisar discursos e na própria inserção do aluno, como cidadão, na sociedade, além de predispô-lo favoravelmente à leitura de livros. A produção de um periódico ensina a ler e escrever, de maneira crítica, das manchetes aos suplementos, da economia à cultura, da política ao cotidiano. Explica o modo como ele é preparado, e mostra como sua leitura crítica pode transformar as aulas numa atividade divertida e proveitosa.
Ao produzir um jornal em sala de aula, não se deve valorizar demais o produto final, pois dificilmente ele será parecido com os modelos conhecidos, no entanto quão importante é seu processo de produção que estimula o uso de diferentes gêneros textuais de imprensa (artigo, reportagem, fotojornalismo); diferentes funções e níveis de linguagem presentes nos jornais; noções gramaticais diversas; recursos de pesquisa, do trabalho coletivo e interdisciplinar; estratégias que ajudem a firmar a identidade dos alunos.
O jornal serve para o professor estimular os alunos a escrever, a argumentar, a trabalhar em grupo, entre outras questões.


9. BIBLIOGRAFIA:

FARIA, Maria Alice. Como usar o jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1996.
FARIA, Maria Alice. O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto,1989.
FARIA, Maria Alice, ZANCHETA JÚNIOR, Juvenal. Para ler e fazer o jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2002.
GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática.  São Paulo, 2007.
NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo: Contexto, 2003. (Comunicação).
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS. Conteúdo Básico Comum – Português (2005). Educação Básica - Ensino Médio.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Jornal a A voz da JuVenTuDe

Parabéns, alunos, o nosso jornal  está fazendo o maior sucesso!!!!!!!!
Ontem  a nossa Superintendência de Ensino pediu que eu enviasse uma cópia da 1ª edição para eles exporem lá, pois gostaram muito da ideia e elogiaram bastante.


Na escola, vários professores estão nos elogiando e parabenizando. Agora vejam o recado que as bbliotecáras mandaram:

O jornal na escola

Parabéns por este projeto criativo!
Através dele a comunicação com a comunidade escolar pode ser mantida. É possível divulgar fatos interessantes, trabalhos dos alunos, oferecer informações de um modo geral, ser agradável e divertido.
A Voz da Juventude deve estar sempre na formação de opiniões!

Bibliotecárias

Agora vamos caprichar na 2ª edição!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Esquetes sobre a História da Língua Portuguesa - 1ºA e 1º C

Foram muito interessantes as esquetes criadas pelos alunos do 1º ano para encenar a história de nossa língua. Teve de tudo, desde homens das cavernas que ainda não pronunciavam palavras até uma corte portuguesa chegando na Brasil com muita modernidade.  Para tornar os diálogos mais realistas, alunos estudaram palavras em latim e declamaram a carta de Pero Vaz de Caminha. Isso enriqueceu demasiadamente as apresentações.
Com essa atividade eles puderam visualizar e vivenciar cada situação o desenvolvmento do Latim vulgar até  se tornar o português brasileiro. Trabalhamos também a linguagem oral e corporal, além da criatividade. Agora os alunos estão preparados para desafios maiores.
Parabéns, meus grotos e garotas!
influência indígena: o tupi-guarani


a chegada dos escravos africanos no Brasil e a influência de suas línguas.


Personagens com o pau-brasil. rs!

Homens e mulher primitivos (das cavernas). Visão parcial do surgimento do homem: o Evolucionismo.




Vovó e vovô contando história da origem do Português pra criançada.





As conquistas do Império Romano.






D. Teresa e Henrique de Borgonha, a história do Condado Portucalense: Portugal - galego - português



A Reforma Protestante: "O justo viverá pela fé"



Caquese dos índios



Pedro Alvares Cabral, torcedor da seleção





Pera Vaz de Caminha: uma perua que queria mudar o visual dos habitantes do Brasil

"Madre" Anchieta, nova didática de catequese






Gisele mostrando seus talentos na dança



Padre José de Aspicueta

índios a caráter






escravisação dos índios