Fomos modelados e esculpidos a mão
Pela inteligência do Artista Divino,
Que trabalhando a terra e inspiração
Fez de uma escultura, o vaso mais fino.
Dentro desta escultura colocou uma alma .
Com um sopro transformou o boneco em homem
Revelando a sua imagem com toda calma
Em seres para que à natureza se somem.
E estes receberam confiança e livre arbítrio,
Mas toda liberdade e consideração,
Não bastou ao homem, que achava estar em vítreo
Assim deixou a Deus, sem nenhuma razão
E saiu pelo mundo dando esbarro,
Esqueceu: sem Deus, o homem volta a ser barro.
PUBLICADO NA 1ª ANOLOGIA POÉTICA DE ALTEROSA E NO BOLETIM INFORMATIVO DA IPI DE ALTEROSA
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