sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

SUSPIROS ÉPICOS

 


Quando o sol desmaiava sobre mares
Jamais´por lusos olhos alcançados,
Guerreiro, travava batalha em hades
Por seus sonetos idealizados.

Sua arma não é espada ou canhão,
Nem pesa sobre ele a força do braço,
Antes a pena e sua inspiração
Vem transportar-lhe de corpo e alma ao espaço.

Nem ondas turvas, nem água salgada
Ou a Dinamene querida a gritar,
Após o naufrágio, desesperada,

Poderá fazer o amado a salvar,
Pois sua pétala é que importa, e nada,
 Nada fará o poeta sua arte deixar.

2º LUGAR NO 1º VARAL DE POESIAS DO CURSO DE LETRAS DA FEM

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